Por que as Pessoas Resistem à Mudança?
3 min
Atualizado em: 30 de Abril de 2024
Publicado em: 1 de Julho de 2019
Mais de 400 líderes de projetos e profissionais de Gestão de Mudança que representam organizações de 59 países compartilham lições aprendidas e fatores-chave de sucesso na Pesquisa de Melhores Práticas em Gestão de Mudanças da Prosci. O relatório está repleto de dicas e descobertas úteis que você pode usar imediatamente.
RESISTÊNCIA À MUDANÇA
Principais motivos pelos quais os empregados resistem à mudança
Os participantes citaram quatro principais razões para a resistência à mudança pelos empregados:
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Falta de consciência: Os empregados não tinham consciência de por que a mudança estava sendo feita e como isso os afetaria. Eles resistiram quando não conheciam as razões comerciais para a mudança ou não entendiam as conseqüências de não mudar. Também houve resistência quando não sabiam como a mudança afetaria seu papel no trabalho ou quando não tinham a resposta para a pergunta “O que há para mim?”
Citação do participante: “Eles não receberam a consciência do que a mudança estava fazendo em suas funções cotidianas”;
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Medo do desconhecido;
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Falta de segurança no emprego;
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Falta de patrocínio.
Principais motivos pelos quais os líderes resistem à mudança
Os participantes destacaram cinco principais razões para a resistência à mudança de líderes, incluindo:
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Medo de perder o controle e a autoridade: Os líderes resistiram a uma mudança quando temiam uma perda de controle ou autoridade no estado futuro. Essa perda de controle e autoridade criou um ambiente em que os líderes se sentiam ameaçados em seu status, posição e autonomia. “As linhas de negócios perderão controle total e independência sobre as finanças”;
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Falta de tempo;
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Conforto com o status quo;
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Nenhuma resposta para “O que há para mim?”;
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Nenhum envolvimento no design da solução.
Identificando resistência
Os participantes foram convidados a identificar como era a resistência à mudança. As principais respostas foram:
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Falta de participação: A falta de participação foi mais comum em empregados tentando superar a mudança – esperando que ela “desaparecesse”, como tentativas anteriores de mudanças. Os participantes do estudo também observaram grupos de empregados tentando ser dispensados ou isentos de adotar os novos processos.
Citação do participante: “Essa mudança vai desaparecer assim cimi todas as outras. Trata-se apenas de mais uma ‘ideia do mês’. “
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Expressando abertamente a emoção: Expressão emocional negativa assumiu muitas formas, incluindo reclamações, críticas, hostilidade, agressão, raiva, frustração, desculpas, moral baixa, atitudes ruins, comentários críticos e expressando abertamente que a mudança não funcionaria.
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Falta de freqüência e absenteísmo: A falta de participação foi vista de três maneiras diferentes: não comparecer às reuniões de status e aos eventos do projeto, não comparecer aos treinamentos programados e estar ausente do trabalho por completo.
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Revertendo para velhas formas: Os empregados ignorariam as novas formas de trabalhar e encontrar soluções alternativas.
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Diminuição da produtividade e prazos perdidos: Uma notável redução na produção ou atrasos pode ser observada.
Métodos ineficazes para lidar com a resistência
Os participantes citaram os cinco principais erros que devem ser evitados ao administrar a resistência.
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Ignorar a resistência e esperar que ela desapareça por conta própria: Grandes participantes citaram ignorar a resistência como o maior erro. Ignorar ou evitar a resistência não o fez desaparecer e, em alguns casos, piorou.
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Não ouvir e entender as preocupações dos indivíduos: Os participantes disseram que não entender a causa raiz da resistência impediu-os de responder às questões reais e levou à conclusão de que toda a resistência é a mesma. Isso levou a uma ineficaz “abordagem de tamanho único” à gestão da resistência. Na próxima vez, os participantes disseram que não assumiriam que todo o comportamento era resultado de resistência, mas, ao invés disso, trabalhariam para ouvir os empregados e fazer perguntas para entender as causas e as razões do seu comportamento.
Citação do participante: “Não compreender totalmente a natureza da resistência e os fatores que levam a ela. Tentar aplicar uma mentalidade ‘uma abordagem que se encaixa a todos’.”
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Não ganhar insumos daqueles impactados: Os participantes afirmaram que aplicar força e pressão de cima para baixo para implementar uma mudança foi um erro para gerenciar a resistência. Essa abordagem não construiu a adesão e o engajamento dos impactados e, portanto, dificultou a gestão da resistência.
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Subestimando a resistência: Subestimar a resistência à mudança foi citado como um erro significativo dos participantes porque resultou em falta de planejamento para a mudança. Essa falta de planejamento foi sentida de forma mais significativa nas áreas de criação de patrocínio executivo e garantia de seu envolvimento.
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Comunicação deficiente: A comunicação deficiente dificultava muito a gestão da resistência. A comunicação deficiente incluía mensagens inconsistentes, mensagens incorretas, remetentes incorretos, tempo ruim e informações desonestas. Os participantes também afirmaram que usar um fórum público para enfrentar um resistor foi um erro.
Resumo:
A resistência à mudança pode atrasar a implementação, degradar os benefícios e, em alguns casos, enfraquecer todo o projeto. De fato, a resistência à mudança foi citada como o obstáculo número dois na pesquisa.
A pesquisa e a metodologia da Prosci sugerem que existem etapas que podem ser tomadas para gerenciar proativamente a resistência antes que ela cause impacto significativo em um projeto. Além disso, existem ações específicas que podem ser tomadas para resolver a resistência quando ela aparece. Além dos dados completos sobre os tópicos abordados acima, a pesquisa inclui seções sobre:
- Quem foi mais resistente a mudar?
- Táticas para gerenciar a resistência.
- Impactos do uso de dor ou medo para gerenciar mudanças.
- Prontidão da organização para mudar.
O relatório completo inclui descrições completas dos principais motivos de resistência apresentados aqui.